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A experiência não conta mais?

Tenho observado um movimento que tem me feito refletir bastante: Empresas demitindo profissionais com 18, 20, até 25 anos de dedicação.
Eu mesmo passei por essa situação.
Isso me trouxe à memória uma cena comum de alguns anos atrás.
Nos classificados, era comum encontrar vagas pedindo 5, 10 e até 20 anos de experiência. E a frase que ecoava entre os candidatos era sempre a mesma:
“Como querem experiência se não me dão experiência?”
Hoje, curiosamente, vemos o cenário oposto: Profissionais com vasta bagagem, que acumularam exatamente essa experiência tão exigida no passado, sendo desligados de seus postos de trabalho.
Mas afinal, qual é o real motivo dessas demissões?
Será que a experiência deixou de ser relevante?
Ou será que estamos diante de uma mudança de mentalidade, em que o mercado valoriza mais a capacidade de adaptação do que o tempo de casa?
Tenho a impressão de que a equação mudou. Se antes o diferencial era o conhecimento acumulado, hoje o destaque pode estar na habilidade de aprender rapidamente, lidar com novas tecnologias e se reinventar diante de mudanças constantes.
Isso não significa que a experiência perdeu valor. Pelo contrário: ela é insubstituível. O que talvez esteja acontecendo é que as empresas ainda não encontraram o equilíbrio entre a valorização da história e a necessidade de inovação.
Fica a reflexão: como conciliar a sabedoria de quem tem décadas de estrada com a agilidade exigida pelo mercado atual?
Gostaria de ouvir a opinião de vocês:
👉 A experiência ainda conta?
👉 Ou estamos vivendo uma era em que o “aprender a aprender” é mais valorizado que os anos de prática?

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